Imóveis normalmente vão a leilão devido a falta de pagamento ou heranças, esses imóveis de leilões podem ser uma ótima alternativa para aqueles que buscam sair do aluguel ou até investir em imóveis. São bens por valores que chegam a ser 40% menores do que os valores praticados pelo mercado imobiliário. Para quem pretende comprar casa em condomínio em Louveira, por exemplo, o leilão pode ser uma ótima opção pois este tipo de imóvel é comum de se arrematar, mas seja cauteloso ao optar por esse tipo de compra.

Quando se trata de comprar um imóvel, o recomendável é sempre agir com cautela. Afinal, não é porque os descontos do imóvel leiloado são acessíveis que o negócio deve ser feito sem nenhum cuidado. É preciso estar ciente que terá de encarar alguns riscos e ser bastante cauteloso para que este barato não saia caro.

Aqui vão alguns conselhos e cuidados antes de arrematar um imóvel sem sair no prejuízo:

Não tenha pressa em arrematar

Um dos maiores riscos envolvendo os leilões é o tempo em que pode demorar para a pessoa que arrematou conseguir o imóvel. E o motivo disso, é porque muitos imóveis que vão a leilão ainda não foram desocupados. Ao arrematar, o novo dono recebe uma carta de arrematação para assim solicitar a desocupação, que pode exigir uma intervenção judicial ou demorar anos para os antigos donos desocuparem. Por isso, participar de leilões só é recomendado para aqueles que pode e tem paciência para esperar.

Opte por imóveis que estejam desocupados

Como dito anteriormente, arrematar um imóvel exige bastante paciência, mas se for preciso entrar com uma ação para despejar o antigo dono, é possível e terá um custo adicional. Muitos bancos preferem repassar todos esse processo de desocupação do imóvel ao novo proprietário, porque assim, evita arcar com as despesas referente as taxas e a ação judicial. A partir do momento em que se arremata um imóvel, todas as taxas e impostos em atraso são de total responsabilidade do novo proprietário. Além disso, se esse imóvel ainda estiver ocupado, é provável que comprador não possa visitá-lo antes de fechar o negócio. Por isso, é melhor arrematar um imóvel que já foi desocupado.

Leia o edital do leilão com bastante atenção

No edital do leilão é possível encontrar as algumas informações sobre o imóvel que será leiloado: data que acontecerá o leilão, valor de venda, conservação do imóvel, quem é o vendedor e quem são os responsáveis por alguns custos.

Visite o imóvel antes de arrematá-lo

Antes de visitar o imóvel entre em contato com o responsável pelo leilão. Não esqueça de fazer uma inspeção detalhada, se for possível junto a técnicos especializados, afinal se você comprar não poderá devolvê-lo sob a alegação de problemas. É comum em muitos dos imóveis de leilão, que os atuais donos recusem a visitação. Mas saiba, que ao definir o lance, existe a possibilidade do imóvel se encontrar em um estado de má preservação. Leve em conta a possibilidade de ter de arcar com uma reforma e seja bastante cuidadoso ao definir o lance pelo imóvel.

Avalie forma de pagamento

No edital do leilão terá as regras da forma de pagamento. Então, atente-se a todas elas. Muitos leilões não permitem, a utilização do FGTS no pagamento do imóvel arrematado. Também é necessário pagar ao responsável pelo leilão uma comissão adicional de 5% do valor do lance ao arrematar um bem. Às vezes é possível obter descontos de até 10% caso o pagamento seja à vista. Também é necessário arcar com uma garantia que corresponde a 30% do valor do imóvel e o saldo devedor pode ser dividido em várias parcelas.

Determine um lance máximo

Não vá a leilão na expectativa de arrematar um imóvel pelo lance mínimo. Quanto melhor a localização e a conservação do imóvel, maior é a chance de que vários interessados o queiram. Assim, o leiloeiro instiga uma disputa acirrada entre os participantes. Durante o leilão viva-voz, os interessados normalmente levantam a mão e o leiloeiro decide o valor do lance. Quando há vários interessados, esse leiloeiro pode aumentar o lance em até R$ 5 mil a cada vez que algum interessado levantar a mão. Então, sempre determino o quanto você pode dar como lance.

Contrate uma assessoria jurídica

Um bem pode ir a leilão por inúmeros motivos, como: atraso no pagamento do financiamento, quando o imóvel vira propriedade do banco, devido a ações movidas por falta de pagamento de mensalidades de condomínio ou IPTU. O ideal é pedir o auxílio de um advogado que possa verificar todas as dívidas do atual proprietário. Dificilmente os bancos esperam o julgamento dessas ações acabar para vender imóveis em Louveira ou colocá-lo a um leilão extrajudicial. Se o atual dono não foi informado sobre o leilão, ele pode entrar com uma ação para anular todo processo, mesmo que o imóvel já tenha sido arrematado.

Pesquise atentamente os preços

É importante pesquisar o valor de mercado do imóvel para assim avaliar se o desconto ofertado no leilão vale a pena. Além disso, o ideal é definir um lance máximo, para que você não acabe se prejudicando financeiramente. Caso você desista de arrematar porque não tem o valor para a compra, poderá ser punido por meio de uma multa.

Registre o imóvel após arrematá-lo

Por fim, muitos dos imóveis leiloados possuem outras penhoras, essa é uma informação que deve constar no edital. Para que o imóvel comprado não seja arrematado em outros leilões, sendo necessário informar sobre a aquisição em um cartório. Essa venda fica registrada na matrícula do bem adquirido.

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Fonte: Pixabay