Considerada a segunda melhor data para o comércio, o Dia das Mães em Louveira será de poucos presentes. Ao menos é isso que os lojistas estão percebendo, uma vez que o atendimento presencial está suspenso desde 24 de março devido a quarentena decretada em todo o Estado de São Paulo.
Para poder realizar as poucas vendas deste período, os comerciantes se adaptaram. Na loja de moda íntima de Simone Tardivelli, o Dia das Mães aqueceu as vendas por WhatsApp e pelas redes sociais. “Nesta última semana foram muitas mensagens e muitas entregas”, conta, lembrando que ainda assim, o movimento é fraco: “Estimo que caiu 90%”.
De portas fechadas, as clientes passaram a escolher pijamas e outros itens para presentear as mães apenas pelas fotos que Simone posta na internet. A entrega dos produtos também é feita cercada por cuidados: tudo higienizado e contato físico limitado. “A preocupação em não transmitir e também não levar para casa o vírus é grande por isso tomo todos os cuidados. Mas tenho que trabalhar”, diz, se prevenindo mas também ajudando quem ainda quer manter a alegria deste dia das mães com um presente.
Queda nas vendas do Dia das Mães
Sete em cada dez lojistas do estado de São Paulo preveem queda nas vendas para o Dia das Mães deste ano com relação a 2019, segundo pesquisa realizada pela Federação das Câmaras Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo. Para os comerciantes, a principal dificuldade está no fechamento das lojas por conta da quarentena adotada para evitar a disseminação do novo coronavírus. A pesquisa apontou ainda que as pequenas e médias empresas ainda estão no processo de transformação da loja física para a virtual.
Os dados mostram que somente 20% dos empresários consideram um aumento das vendas, devido à utilização das lojas virtuais, e que 10% têm expectativas de que o Dia das Mães seja estável, sem crescimento ou números negativos nas vendas, com relação ao ano passado.
“O Dia das Mães é considerado a segunda data mais importante para o varejo. As vendas nesse período têm um peso importante para os comerciantes, porém, devido a quarentena no varejo, isso afeta diretamente o faturamento dos empresários, principalmente os pequenos negócios. Lojas de vestuário e calçados podem ser as mais afetadas”, disse o presidente da federação, Maurício Stainoff.
O e-commerce é sugerido por especialistas como uma alternativa para dar continuidade às vendas. No entanto, a pesquisa mostrou que 60% dos lojistas estão em fase de adaptação para começar a trabalhar no formato, 30% já trabalhavam com vendas em lojas virtuais e 10% acreditam que o e-commerce não é uma solução ativa de venda.
Em relação ao adiamento do Dia das Mães, 75% dos lojistas acham que não é uma boa opção por conta de a data estar próxima e porque o feriado pode coincidir com as vendas no mês do Dia dos Pais, gerando sobrecarga nos consumidores. Segundo a pesquisa, 25% supõem que a transferência da data para o segundo semestre pode ser uma boa oportunidade para ajudar no aumento das vendas.
Com informações da EBC// Foto Acontece Louveira
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