Mercado de Trabalho em Louveira começa a aquecer e as contratações em agosto cresceram em comparação com julho. No último mês foram 552 admissões contra 523 do mês anterior, totalizando 30 postos de trabalho a mais abertos.
Já quando o assunto é demissões, a recuperação em agosto foi expressiva: 598 vagas foram fechadas em agosto e 2.059 pessoas perderam emprego em julho. Os dados são do CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
No ‘estoque’ de vagas deste ano, Louveira tem saldo positivo de 17.187 vagas de trabalho com carteira assinada em Louveira.
A área que mais contratou em agosto foi a indústria, com 20 vagas criadas, seguida pela construção com 14 contratações e agropecuária, com cinco. O setor de serviços fechou 80 postos de trabalho e o comércio cinco.
Apesar dos resultados deste último mês, foi justamente o setor de serviços que mais contratou neste ano, totalizando um ‘estoque’ de vagas de 7.904, seguido pela indústria com 5.674, comércio com 2.875, construção com 435 e agropecuária com 299.

Desemprego no Brasil
No Brasil, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgados nesta quinta-feira (30), a taxa de desocupação (13,7%) caiu 1,0 ponto percentual ante o trimestre terminado em abril (14,7%) e ficou estável frente ao trimestre encerrado em julho de 2020 (13,8%).

A população desocupada (14,1 milhões de pessoas) caiu 4,6% (menos 676 mil pessoas) ante o trimestre terminado em abril de 2021 (14,8 milhões de pessoas) e aumentou 7,3% (mais 955 mil pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2020 (13,1 milhões de pessoas).

A população ocupada (89,0 milhões de pessoas) cresceu 3,6% (mais 3,1 milhões de pessoas) ante o trimestre móvel anterior e 8,6% (mais 7,0 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 50,2%, cresceu 1,7 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (48,5%) e 3,1 p.p. ante igual trimestre de 2020 (47,1%).

A taxa composta de subutilização (28,0%) caiu 1,6 p.p. em relação ao trimestre anterior (29,7%) e 2,1 p.p ante o mesmo trimestre de 2020 (30,1%). A população subutilizada (31,7 milhões de pessoas) caiu 4,7% (menos 1,6 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior (33,3 milhões) e 3,6% (menos 1,2 milhões de pessoas) na comparação anual.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,7 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, com altas de 7,2% ante o trimestre anterior (520 mil pessoas a mais) e de 34,0% (2,0 milhões de pessoas a mais) frente ao mesmo trimestre de 2020.

A população fora da força de trabalho (74,1 milhões) caiu 2,9% (menos 2,2 milhões de pessoas) ante o trimestre anterior e 6,1% (menos 4,8 milhões de pessoas) no ano.

A população desalentada (5,4 milhões de pessoas) caiu 10,0% ante o trimestre anterior (menos 595 mil pessoas) e 7,3% no ano (menos 426 mil pessoas). O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,0%) caiu 0,6 p.p. em relação ao trimestre anterior (5,6%) e 0,8 p.p na comparação anual (5,7%).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 30,6 milhões de pessoas, subindo 3,5% (1,0 milhão de pessoas) frente ao trimestre anterior e 4,2% (1,2 milhão) ante o mesmo trimestre de 2020.

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (10,3 milhões) subiu 6,0% (587 mil pessoas) no trimestre e 19,0% (1,6 milhão de pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, com altas de 4,7% (mais 1,1 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e 17,6% (3,8 milhões de pessoas) na comparação anual.

O número de empregadores com CNPJ foi menor da série histórica, sem variação significativa no trimestre e recuando 7,4% (menos 240 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores domésticos (5,3 milhões) aumentou 7,7% (mais 381 mil pessoas) ante o trimestre anterior e 16,1% (mais 739 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 40,8% da população ocupada, ou 36,3 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,8% e, no mesmo trimestre de 2020, 37,4%.

O rendimento real habitual (R$ 2.508) caiu 2,9% frente ao trimestre anterior e 8,8% frente a igual período de 2020. A massa de rendimento real habitual (R$ 218 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.

No trimestre móvel de maio a julho de 2021, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), estimada em 103,1 milhões, aumentou 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas) ante o trimestre anterior e 8,4% (mais 8,0 milhões) frente ao mesmo trimestre de 2021.

O número de empregadores (3,7 milhões) mostrou estabilidade nas duas comparações.

O número de empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas), que inclui estatutários e militares, ficou estável nas duas comparações.

Entre os grupamentos de atividades, ante o trimestre anterior, houve altas em: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,2%, ou mais 275 mil pessoas), Construção (10,3%, ou mais 616 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (4,5%, ou mais 703 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (4,9%, ou mais 210 mil pessoas), Alojamento e alimentação (9,0%, ou mais 366 mil pessoas) e Serviços domésticos (7,7%, ou mais 385 mil pessoas). Os demais grupamentos ficaram estáveis. Ante o mesmo trimestre móvel de 2020, houve altas na ocupação de seis grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (11,5%, ou mais 924 mil pessoas), Indústria Geral (6,8%, ou mais 717 mil pessoas), Construção (23,8%, ou mais 1,3 milhão de pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,9%, ou mais 1,2 milhão de pessoas), Transporte, armazenagem e correio (9,1%, ou mais 379 mil pessoas), Alojamento e alimentação (16,8%, ou mais 638 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (8,7%, ou mais 866 mil pessoas) e Serviços domésticos (16,5%, ou mais 764 mil pessoas). Os demais grupamentos não tiveram variações estatisticamente significativas.

Quanto ao rendimento médio real habitual, ante o trimestre móvel anterior, não houve alta em qualquer categoria. Houve redução no grupamento de Serviços domésticos (2,9%).

Frente ao mesmo trimestre de 2020, houve reduções nos grupamentos: Indústria (-12,5%), Construção (-12,3%), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-8,6%), Transporte, armazenagem e correio (-10,0%), Alojamento e alimentação (-13,1%), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (-4,9%), Outros serviços (-10,7%) e Serviços domésticos (-8,4%).

Entre as posições de ocupação, ante o trimestre móvel anterior, houve queda no rendimento dos Trabalhador doméstico (2,9%) e Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (3,1%). Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2020, não houve crescimento em qualquer categoria.

Texto: Marília Porcari – Acontece Louveira com informações IBGE