A Prefeitura de Louveira está pronta para iniciar a vacinação contra a covid-19 na cidade assim que receber os imunizantes do Governo do Estado. O Município prevê começar a imunização no próximo dia 25 de janeiro, acompanhando o plano estadual, com os primeiros grupos previstos: trabalhadores da saúde, indígenas e quilombolas.

A vacina que deve ser usada é a Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Biontech . A meta na primeira fase é vacinar 5.364 pessoas com a primeira dose até o dia 22 de março na cidade. Será necessária uma segunda dose, que será aplicada cerca de 20 dias depois da primeira.

“Estamos preparados para começar a campanha. Tenho conversado diariamente com o pessoal da Saúde para que, aqui na cidade, tudo esteja pronto assim que houver a liberação. Eu vou tomar a vacina e sugiro que todos que estão nos grupos prioritários sigam o mesmo caminho. É a forma mais eficiente de conter esse vírus”, disse o prefeito de Louveira, Estanislau Steck.

A expectativa é de imunizar cerca de 1.000 pessoas no primeiro grupo, dos trabalhadores da saúde. Não há registro de indígenas e quilombolas no Município. Essa primeira dose será aplicada até o dia 8 de fevereiro.

Na sequência serão vacinados os outros grupos desta primeira etapa:

– Profissionais da saúde, indígenas e quilombolas – 1.000 pessoas

– 75 anos ou mais – 1.105 pessoas

– 70 a 74 anos – 678 pessoas

– 65 a 69 anos – 1.140 pessoas

– 60 a 64 anos – 1.441 pessoas

Total: 5.364 pessoas (cada dose)

Plano municipal

A Prefeitura está finalizando o plano municipal para a vacinação. A previsão é de que sejam nove postos para aplicação do imunizante: as seis unidades básicas de saúde, duas escolas (ainda em análise) e um ponto de drive thru (em estudo).. Em torno de 50 colaboradores da pasta da Saúde estarão diretamente envolvidos na vacinação.

A Secretaria de Saúde já tem em estoque uma quantidade de agulhas e seringas suficiente para atender essa primeira etapa com folga. São 20.250 seringas e 23.100 agulhas. Possui também geladeiras e logística adequada para armazenamento das vacinas.

A confirmação da vacinação ainda depende de autorização do Governo Federal para o uso da Coronavac. O Butantan informou nesta terça-feira (12) que enviou toda a documentação necessária para a Anvisa poder avaliar o pedido de uso emergencial e liberar a vacina.

O secretário da Saúde, Eduardo Gomes de Menezes, também disse que vai tomar a vacina e fez uma defesa da sua produção. “Eu vou tomar a vacina. É uma vacina afiançada pelo Instituto Butantã, internacionalmente respeitado pela produção de vacinas que recebemos no calendário nacional de imunização desde a infância. Temos que deixar de lado a contaminação política que abraçou o tema e pensar que essa é a esperança que aguardávamos para vencer essa doença que subtraiu vidas e dizimou economias, tirando empregos e fechando comércios.”disse o secretário.