Nesta sexta-feira (11) as monitoras de Educação Infantil de Louveira se reúnem na Feira Noturna do Santo Antônio para expor e cobrar suas reivindicações. O grupo tem buscado o poder público para pedir adequação na legislação e enquadramento do cargo no quadro do magistério.

O movimento em Defesa da Educação Infantil de Louveira tem tomado força desde setembro, quando começaram a fortalecer ações públicas, como a visita à Câmara com cartazes mostrando suas reivindicações e o pedido de se reunir com o Legislativo e Executivo para mostrar exemplos de municípios que alteraram a legislação, como Itatiba, e enquadraram as monitoras como professoras.

Na convocação para esta sexta-feira, o grupo escreveu nas redes sociais:

SOMOS TODAS PROFESSORAS!
Dia 11/12 é dia de luta!
Todo mundo diz que a educação é prioridade. Diz que a educação infantil é a base de tudo. Mas não nos respeitam. Nos tratam como funcionárias de segundo escalão. Nos tratam como servidoras de apoio ou auxiliares, mantendo uma lógica da assistência, de meras babás, repletos de preconceito e desrespeito, quando somos da educação. Cuidar e educar são indissociáveis. É o que diz a LDB (lei federal n. 9394/1996). Educação Infantil faz parte da Educação. Somos Educadores. Somos da carreira do Magistério. Somos todas professoras!
Hoje estamos nas ruas (com cuidados e respeitando as medidas sanitárias diante da Covid-19), em diferentes cidades, para mostrar que devemos ser tratadas pelas nossas funções e atribuições. Que não podemos ser mais usadas como professoras e tratadas como desdém e desrespeito. Nossa valorização passa pelo reconhecimento de nossas funções. Nossa luta passa pela valorização da educação infantil e a melhoria do atendimento às crianças e à comunidade escolar. Prefeitos, sejam coerentes! Para defender a educação infantil tem que nos atender. Estamos unidas e fortes. Somos milhares e vamos crescer ainda mais. Vamos ter um 2021 de muitas lutas. Amanhã será maior!
Neste dia *11/12*, em Louveira, estaremos às *18h00*, na *Feira do Santo Antônio*, para expor nossas lutas e cobrar nossas reivindicações.