Com tudo fechado, comércio parado e setor de serviços sem atendimentos, alguns profissionais viram suas fontes de renda paradas. É o caso da maquiadora Layla Mosca que atua na área há mais de 12 anos. “Não tenho salário algum e as contas chegando”, disse, ainda com certo desespero.
“Os eventos nos quais minhas clientes iriam precisar de maquiagens foram cancelados”, ela explica, ainda buscando solução. “Pensei em oferece aulas online de maquiagem”, diz. Layla considera que este primeiro momento não será de pessoas pensando em fazer make, já que é mais importante na opinião dela a busca por manter a saúde e evitar o contágio.
Mas em breve, será o momento ideal de ‘treinar’ as maquiagens sem problemas, já que o Estado de São Paulo segue em quarentena até o dia 7 de abril e eventos, bares, restaurantes e festas não serão realizados.
Tornar o isolamento mais leve
Layla também pretende fazer ‘lives’ no Instagram e falar de assuntos mais simples, sugerir treinar a maquiagem para ficar bonita em casa e até mesmo arrumada em um sábado à noite, por exemplo. “É uma maneira de deixar tudo mais leve”, acredita.
Além de cuidar um pouco mais da aparência com as dicas na internet e sem sair de casa, tem profissional da área de educação física que quer ajudar a manter a saúde e em forma.
A personal Thalita Toniatti tem uma academia e viu seu faturamento cair mesmo antes da determinação de permanecer fechada. Agora está utilizando da internet para prestar serviços. “Objetivo é incentivar as pessoas a terem um treino orientado nesse período”, explica.
Mas nem todo mundo conseguiu achar uma solução para manter sua renda. Bruna Coutinho conta que tem uma lanchonete mas que não pode manter funcionando pois muitos fornecedores pararam. “Tenho também uma papelaria e posso entregar o que precisarem de material”, diz.
