Conhecida também como cálculo biliar, a pedra na vesícula é um dos problemas de saúde mais comuns entre os brasileiros. De acordo com dados do Hospital Oswaldo Cruz e de estudos recentes acompanhados pelo médico oncologista, cientista e escritor, Drauzio Varella, a condição acomete mais de 10 milhões de brasileiros. A maior incidência é em mulheres na faixa etária dos 40 anos, mães e obesas. Além do fator genético e hormonal, a alimentação inadequada pode colaborar com a formação de pedras na vesícula.

“Existem pedras de vários tipos, sendo os cálculos mais comuns chamados de amarelos, que são formados por colesterol. Essas pedras ficam dentro da vesícula, levando o paciente a sentir muitas dores e causando algumas outras complicações que podem até colocar a vida da pessoa em risco. A bile fica armazenada dentro da vesícula e se concentra ali. O organismo vai reabsorvendo a água e soltando mais nutrientes, secreções da bile, mas, às vezes, ocorre um desequilíbrio e essas substâncias acabam cristalizando, formando assim as pedras. É algo tão frequente, que tratamos desses casos todos os dias”, explica o médico cirurgião do HSV, Dr. Vitor Mercante.

A bile é produzida pelo fígado com destino final no intestino, para fazer a digestão. No final desse canal existe uma válvula, que quando o indivíduo está em jejum permanece fechada, evitando que a bile passe. Nesta situação, a bile desvia e cai na vesícula, onde a gordura fica armazenada. Quando a vesícula é retirada, a bile continua com o caminho intacto, do fígado direto ao intestino. Os sintomas mais comuns da patologia são dores fortes do lado direito da barriga, cólicas e mal-estar após as refeições.

“Essas dores estão associadas aos alimentos gordurosos. Geralmente a pessoa almoça uma salada temperada com sal e limão, uma comida mais leve e não sente nada, mas quando ingere carnes fritas, azeite ou uma pizza, por exemplo, sente cólicas, náuseas ou um desconforto abdominal. Tudo isso já é um sinal de pedra na vesícula. A detecção pode ser realizada por meio de exames como o ultrassom, ressonância magnética ou tomografia computadorizada”, conta o especialista.

O que boa parte da população não sabe, é que a gordura não está só nas comidas óbvias e pode se camuflar em alimentos saudáveis como coco e banana, ricos em óleos e muito consumidos em dietas restritivas. O segredo é a frequência e quantidade com que são ingeridos, já que tudo que é excessivo pode se tornar um malefício para a saúde.

“Para evitar as dores, é necessário que o paciente retire todos os alimentos oleosos de suas refeições. Tem gente que sente dor comendo legumes, mas é porque os mesmos são temperados com azeite, por exemplo. Mas essas são iniciativas para quem já possui o problema, já que medidas preventivas envolvem hábitos de vida, que são pessoais, mas podem ser melhorados com exercícios físicos, boa alimentação etc.”, completa o médico.

O procedimento cirúrgico é o tratamento definitivo para o fim da patologia. Todas as pedras são retiradas junto com a vesícula. “É importante ressaltar que não existe cirurgia somente para a retirada da pedra. Com a tecnologia, esse procedimento se torna menos invasivo e mais tranquilo de ser feito, já que são efetuados por videolaparoscopia. São recursos que beneficiam o profissional, mas principalmente o paciente”, finaliza Dr. Vitor. Conhecida também como cálculo biliar, a pedra na vesícula é um dos problemas de saúde mais comuns entre os brasileiros. De acordo com dados do Hospital Oswaldo Cruz e de estudos recentes acompanhados pelo médico oncologista, cientista e escritor, Drauzio Varella, a condição acomete mais de 10 milhões de brasileiros. A maior incidência é em mulheres na faixa etária dos 40 anos, mães e obesas. Além do fator genético e hormonal, a alimentação inadequada pode colaborar com a formação de pedras na vesícula.

“Existem pedras de vários tipos, sendo os cálculos mais comuns chamados de amarelos, que são formados por colesterol. Essas pedras ficam dentro da vesícula, levando o paciente a sentir muitas dores e causando algumas outras complicações que podem até colocar a vida da pessoa em risco. A bile fica armazenada dentro da vesícula e se concentra ali. O organismo vai reabsorvendo a água e soltando mais nutrientes, secreções da bile, mas, às vezes, ocorre um desequilíbrio e essas substâncias acabam cristalizando, formando assim as pedras. É algo tão frequente, que tratamos desses casos todos os dias”, explica o médico cirurgião do HSV, Dr. Vitor Mercante.

A bile é produzida pelo fígado com destino final no intestino, para fazer a digestão. No final desse canal existe uma válvula, que quando o indivíduo está em jejum permanece fechada, evitando que a bile passe. Nesta situação, a bile desvia e cai na vesícula, onde a gordura fica armazenada. Quando a vesícula é retirada, a bile continua com o caminho intacto, do fígado direto ao intestino. Os sintomas mais comuns da patologia são dores fortes do lado direito da barriga, cólicas e mal-estar após as refeições.

“Essas dores estão associadas aos alimentos gordurosos. Geralmente a pessoa almoça uma salada temperada com sal e limão, uma comida mais leve e não sente nada, mas quando ingere carnes fritas, azeite ou uma pizza, por exemplo, sente cólicas, náuseas ou um desconforto abdominal. Tudo isso já é um sinal de pedra na vesícula. A detecção pode ser realizada por meio de exames como o ultrassom, ressonância magnética ou tomografia computadorizada”, conta o especialista.

O que boa parte da população não sabe, é que a gordura não está só nas comidas óbvias e pode se camuflar em alimentos saudáveis como coco e banana, ricos em óleos e muito consumidos em dietas restritivas. O segredo é a frequência e quantidade com que são ingeridos, já que tudo que é excessivo pode se tornar um malefício para a saúde.

“Para evitar as dores, é necessário que o paciente retire todos os alimentos oleosos de suas refeições. Tem gente que sente dor comendo legumes, mas é porque os mesmos são temperados com azeite, por exemplo. Mas essas são iniciativas para quem já possui o problema, já que medidas preventivas envolvem hábitos de vida, que são pessoais, mas podem ser melhorados com exercícios físicos, boa alimentação etc.”, completa o médico.

O procedimento cirúrgico é o tratamento definitivo para o fim da patologia. Todas as pedras são retiradas junto com a vesícula. “É importante ressaltar que não existe cirurgia somente para a retirada da pedra. Com a tecnologia, esse procedimento se torna menos invasivo e mais tranquilo de ser feito, já que são efetuados por videolaparoscopia. São recursos que beneficiam o profissional, mas principalmente o paciente”, finaliza Dr. Vitor.