Após duas mortes em 2019, Louveira volta a ficar em alerta por causa da febre maculosa. A Secretaria de Saúde está sinalizando locais com presença de capivaras e onde o carrapato do gênero amblyomma já foi detectado.

De acordo com informações publicadas pela Prefeitura em seu site, houve casos positivos para febre maculosa em Louveira nos seguintes locais: Rua Maestro Izidor Scarance, no Jardim Lago Azul; Rua Antônio Biscuola, no Bairro Ipiranga; Vila da Conquista; Bairro Luiz Gonzaga; Nas proximidades da obra da Represa, Bairro do Leitão; Estrada da Gruta, Capivari.

A principal forma de proteção é evitar contato com carrapatos. Se a permanência nestas áreas for inevitável, usar roupas claras, de mangas compridas, botas e vistoriar o corpo a cada três horas em busca dos mesmos.

O contágio ocorre quando a pessoa teve algum contato com carrapatos infectados pela bactéria durante atividades de trabalho ou de lazer nas áreas com vegetação como pastos, margens de lagos, rios e córregos. Para que a transmissão ocorra, o carrapato infectado deve ficar aderido à pele por mais de quatro horas.

Os sintomas demoram alguns dias para aparecer, de dois a quinze dias, e têm início de forma repentina sendo, mais frequentemente, febre alta, dor de cabeça, dor no corpo e mal estar. O tratamento é fácil e efetivo, à base de antibiótico específico conforme orientação médica, podendo ser realizado em casa se iniciado a tempo.

A febre maculosa é uma doença grave que se não for tratada no início corretamente pode levar ao óbito em até duas semanas. É uma zoonose, ou seja, uma doença naturalmente transmitida entre animais e o homem, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii que é transmitida através da picada de carrapato infectado. Não existe risco de transmissão da doença de pessoa a pessoa.

Para comunicar sobre a presença de carrapatos, basta entrar em contato no setor da Vigilância em Saúde pelo telefone (19) 3878-2323.