Olá, pessoal, tudo bem? Espero que estejam aproveitando as dicas e mantendo sua rotina de estudos que aprendemos lá no comecinho da coluna. Se você não viu, comenta no post ou me manda um e-mail que ajudamos você!

Nesta semana vamos falar sobre o tão temido e sonhado intercâmbio. Vamos analisar juntos as principais dúvidas quanto a esta ferramenta tão útil no aprendizado do Inglês e no seu crescimento profissional.

  1. Preciso ter conhecimento de Inglês para fazer intercâmbio?

Não. Você pode começar do zero mesmo. Mas, particularmente, recomendo de 6 meses a 1 ano de curso regular antes de fazer um intercâmbio. Por duas razões: primeiro porque você já vai estar mais familiarizado com o idioma, o que te ajuda a lidar com situações do dia-a-dia em outro país. E segundo porque geralmente fazemos intercâmbios curtos aliados à carreira, cursos de um ou dois meses, então, se você já souber um pouco, se torna mais produtivo.

  1. Como escolher o país e a escola/agência?

É importante avaliar quais países têm uma cultura que te atrai, porque o intercâmbio é também uma imersão cultural. Leia sobre o curso, a escola, atividades extras, passeios, pontos turísticos, cultura do país. E pesquise a escola ou agência em sites de reclamação, em órgãos jurídicos, cheque o CNPJ e as redes sociais e se puder, converse com que já foi aluno ou viajou por esta agência. Claro que se avalia também a parte financeira. Alguns países como Estados Unidos e Inglaterra são bem mais caros e outros como África do Sul, Canadá, Malta e Irlanda oferecem cursos mais acessíveis.

  1. Quanto tempo devo estudar?

Isto realmente depende da sua disponibilidade de tempo e financeira. As escolas aceitam alunos por no mínimo 15 dias e em geral, até dois anos de curso. Vale avaliar também quanto você precisa acelerar para pensar em um prazo. Se precisar evoluir muito, o ideal seria um curso de 6 meses a 1 ano. Mas é possível fazer muita coisa com 1, 2 ou 3 meses.

  1. Como é a rotina de um intercâmbio?

Você pode escolher um curso de período integral ou meio período e isso vai fazer diferença na sua rotina. Considerando que a maioria das pessoas escolhe meio período, saiba que você vai passar uma parte do dia em aula – geralmente vários tipos de aula: gramática, conversação, business, cultura. A outra parte do seu dia deve ser dividida entre: estudar e fazer dever, aproveitar as atividades extras que a escola oferece (as vezes hostels também têm muitas atividades interessantes), arrumar seu quarto – especialmente se ficar em uma casa de família, descansar e passear. As vezes, só dá tempo de conhecer pontos turísticos no final de semana mesmo.

  1. Posso trabalhar para pagar as despesas?

Na maioria dos países, não. Principalmente porque o visto concedido a você é de estudante ou de turista e esses vistos não contemplam atividades remuneradas. Você pode ser deportado, então fique atento. 

Mas há países como Irlanda que permitem trabalhar algumas horas por semana. Vale pesquisar sobre o país que você quer ir e sobre sua real necessidade de trabalhar durante seus estudos.

  1. E se eu não conseguir falar nada?

Saiba que isso pode acontecer nos primeiros dias, pois é um “choque” para seu cérebro toda a mudança de cenário, fuso e idioma. Mas, somos seres muito adaptáveis e em pouco tempo, você se acostuma. Se ficar inseguro, se lembre de que todos estão ali aprendendo também e que é incrível poder estar em um país ouvindo o idioma nativo e vivenciando sua cultura.

Se bater um desespero, os professores desses cursos são sempre muito preparados para te ajudar, tanto com as atividades quanto com o nervosismo. Muitas escolas contam também com orientadores. Pode procurar ajuda sem medo.

No mais, aproveite muito a experiência. Impulsiona sua carreira, mas também é inesquecível.

See you next week!

Texto de Natália P. Gerciano [email protected]
Foto de Free-Photos

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