Um comportamento que deve ser evitado pelos ciclistas é trafegar pela contramão. Por mais que se sintam mais seguros por conseguir ver o tráfego à frente, há riscos nessa prática. Por exemplo: pedestres tendem a olhar somente para o fluxo dos carros para atravessar a rua. Se uma bicicleta estiver no sentido contrário, não terá a atenção necessária e pode ocorrer um atropelamento.
O mesmo raciocínio vale para quem está dentro de um carro. Ao fazer uma curva ou abrir a porta, o motorista estará atento somente aos veículos que seguem no mesmo sentido. O tempo de reação para imprevistos também é menor, por conta da velocidade de veículos e bicicletas que seguem no sentido inverso.
A velocidade é um fator importante quando se fala de bicicletas em rodovias. Apesar da necessidade de mobilidade de muitas pessoas, trafegar em acostamentos é sempre um risco. A prática de atividades esportivas também não é recomendada sem equipe de apoio e separação adequada no percurso.
Opções
Leva tempo para mudar o comportamento de motoristas e pedestres, que ainda não assimilaram o aumento de bicicletas no trânsito. Sempre que possível, deve-se utilizar as ciclovias para trafegar nas cidades, principalmente em vias movimentadas.
O número de acidentes com ciclistas subiu 9,25% no Estado de São Paulo em 2018, em comparação com 2017, segundo dados do Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo (Infosiga). Em 2018, foram registrados 393 acidentes com ciclistas, contra 355 registrados no ano anterior.
Informações: SP Notícia
Foto de George Becker – Canva