Um homem de 31 anos foi preso pela Polícia Militar após agredir a namorada de 29 anos. Ele foi preso em flagrante após a mulher acionar a polícia.

O agressor estava descontrolado, golpeando o próprio carro e os policiais precisaram usar de força moderada para contê-lo. O homem e a vítima foram levados para Delegacia de Louveira.

Violência contra mulher cresce

Uma pesquisa revelou que 74% das brasileiras perceberam um aumento da violência doméstica e familiar em 2023. O estudo ainda aponta outro cenário devastador: das entrevistadas que sofreram algum tipo de violência a maioria foi violada de forma física, psicológica e/ou moral.

Os dados são da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, divulgada pelo Instituto DataSenado em parceria com o Observatório da Mulher contra a Violência (OMV), em Novembro de 2023.

O levantamento, feito a cada dois anos, mostra que 30% das mulheres do país já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por homens. O número representa mais de 25,4 milhões de brasileiras que já foram vítimas desse tipo violência em algum momento da vida.

O tipo de violência sofrida mais frequente é a psicológica (89%), seguida pela moral (77%). As entrevistadas responderam que a violência física também é recorrente (76%).

A maioria das mulheres que respondeu ter sido vítima de violência tem entre 40 e 49 anos. Em todos os casos, as mulheres mais pobres são as mais vulneráveis.

A maior parte das brasileiras entrevistadas (62%) acredita que as mulheres denunciam cada vez menos para as autoridades devido a sensação de impunidade.

A pesquisa também mostra que, para 73% das brasileiras, ter medo do agressor leva uma mulher na maioria das vezes a não denunciar a agressão.

A falta de punição e a dependência financeira são outras situações que, para 61% das brasileiras, levam uma mulher a não denunciar a agressão na maior parte dos casos.

Mesmo assim, um outro recorte mostrou que o percentual das vítimas que continuam casadas com seus agressores diminuiu para 26%, contrastando com os 43% registrados em 2019. Essa diminuição, segundo o estudo, mostra que “a maior parte das mulheres está conseguindo colocar fim a casamentos abusivos”. A pesquisa mostra ainda que 94% das mulheres também terminaram namoros agressivos.

De acordo com o texto, “é majoritária a percepção de que as mulheres que sofrem agressão se calam perante a violência”.

 

Com informações do Jornal da Região e CNN