O levantamento revelou ainda que 62,40% dos discriminados possuem baixo poder aquisitivo e que a condição financeira foi o principal motivo da discriminação nas relações de consumo na percepção dos entrevistados (60,77%), seguidos pela cor (15,96%) e por ser mulher (8,20%).
Quanto ao local onde as pessoas foram discriminadas, os mais citados foram: 36,17% (331) declararam ter sido em uma loja (de roupas, calçados, eletroeletrônicos, entre outras), 16,28% (149) em estabelecimento financeiro (banco, financeira, seguradora e similares), 8,31% (76) em shopping center, 5,90% (54) em estabelecimento que oferece refeições e 47 (5,14%) em concessionária de serviço público.
Diante da discriminação, a maioria, 56,83% (520) não tomou nenhuma atitude; 28,74% (263) apenas exigiram respeito aos seus direitos; 10,16% (93) notificaram a Ouvidoria da empresa; e, somente, 4,26% (39) denunciaram às autoridades competentes, sendo que 18 recorreram ao Procon.
Os consumidores que foram discriminados ao estabelecer ou tentar estabelecer uma relação de consumo podem reclamar nos canais de atendimento do Procon-SP. É fundamental que o consumidor faça sua denúncia para garantir o seu direito e para que a fundação possa apurar o fato sempre com o objetivo de equilibrar e harmonizar as relações de consumo.
Informações: SP Notícia
Foto: Agência Brasil