Quando acontece esse rompimento, o organismo corre para reparar o local, formando trombos sanguíneos na região. “Ao final, o reparo acaba funcionamento como um tampão na artéria”, explica.
O músculo cardíaco aguenta no máximo três minutos sem suprimento de sangue, após esse tempo ele começa progressivamente a morrer, da camada mais interna para a externa, diminuindo, minuto a minuto, a chance de sobrevida ao infarto. Nesse processo de morte do músculo cardíaco, pode acontecer o comprometimento da rede elétrica do coração que fica infiltrada no miocárdio. É nesse momento que pode acontecer uma parada cardíaca.
Em um coração sadio, os batimentos cardíacos acontecem de forma ritmada e contínua. A contração e a distensão do músculo faz com que o coração bombeie o sangue do organismo para ser oxigenado nos pulmões e destes para todo o corpo. A rede elétrica do coração é a responsável por orquestrar esse movimento.
Entre as possíveis causas de parada cardíaca, além do infarto do miocárdio, estão a insuficiência cardíaca, a emergência de um coágulo nos pulmões, um desequilíbrio eletrolítico, de potássio ou magnésio, entre outros minerais no sangue que estão ligados ao funcionamento da rede elétrica cardíaca.
Ela pode ser decorrência, ainda, de um choque, um trauma, como um golpe no peito ou uma overdose de drogas que colapsa o sistema elétrico do coração. Quase metade dos brasileiros está fora do peso ideal e o problema desses quilos a mais é a gordura abdominal, muito perigosa para a saúde.
“O indivíduo que tem a obesidade abdominal, seja homem ou mulher, tem risco aumentado de ter infarto 2,5 vezes maior do que aquele que não tem a obesidade abdominal. Já para o AVC, o risco aumenta por esse acúmulo de gordura, com 500 mil AVCs por ano no Brasil”, explica o cardiologista Álvaro Avezum.
Informações: SP Notícia
Foto de Pixabay