Vereadores aprovaram na noite desta terça-feira (26) o Orçamento de Louveira para 2020, disposto através do Projeto de Lei nº25/2019 e conhecido como Lei Orçamentária Anual (LOA) .
O único voto contra foi de Marquinhos do Lei, que se explicou: “Estamos assinando um cheque em branco para Prefeitura. Me preocupo porque tem muitas obras eleitoreiras. Parece que não existe mais oposição na cidade, daí parece que está tudo bem mas não está”.
Ele ainda cobrou os colegas vereadores para que fiscalizem as obras da cidade. Marquinhos foi o segundo a falar sobre seu voto. Antes dele, Nilson Souza da Cruz já havia dito que votaria a favor e o motivo principal é que muitas obras estão sendo realizadas na cidade e precisam terminar.
Com a provocação de Marquinhos sobre fiscalização, o vereador Rodrigão pediu a palavra e disparou: “Ando em obras sim. Não menosprezo o trabalho de ninguém e não quero que façam isso com o meu. Se quer fiscalização, mande requerimento”.
Ele ainda seguiu falando que até agora o orçamento do município sempre foi aprovado e que agora fazem política em cima disso. Outro vereador que também rebateu o assunto da fiscalização das obras foi Luiz Rosa, que afirmou: “Se tiver algo errado, vou cobrar”.
Já no momento de votar as emendas ao Projeto de Lei nº 25/2019, os vereadores aprovaram remanejamento de verbas e o único item que não passou foi justamente a proposta de Marquinhos do Leite de diminuir o valor que pode ser remanejado: o projeto pede 15% e o vereador sugeriu 5%.
Câmara realiza sessão extraordinária
Na sequência da Sessão Ordinária, foi convocada uma Extraordinária para debater sobre o retorno da verba da BAMALO (Banda Marcial de Louveira), que seria destinada à viagem do grupo para o Chile, mas que foi adiada.
Também foi votado o veto ao Projeto de Lei nº 33/2019, de autoria da Prefeitura mas que voltou com correção da própria administração municipal.
Em noite do contra, Marquinhos questionou os dois itens em pauta: “Se a viagem foi adiada, este projeto voltará em breve para votar. Acho que já deveriam ficar com a verba”, disse o vereador que depois questionou a alteração do PL 33: “Estão mudando apenas algumas palavras na descrição dos requisitos para preencher cargos no concurso da Prefeitura. Há chances de ser impugnado”.
Por conta dos questionamentos de Marquinhos, ele foi alfinetado em diversos momentos, já que era, na maioria das vezes, o único a votar contra. “Peço que respeitem minha opinião”, ressaltou.
